Conseguimos, facilmente, nos lembrar de uma dor que já nos ultrajou alguma vez no passado, mas não a sentimos quando tiramos um pouco de tempo para refleti-las. Se sempre que sentimos o incômodo nós aprendermos com ele, a dor que existiu é impossível de se sentir novamente, ela sempre será maior para que achemos que ela seja igual.
Ao contrário das dores, as alegrias e os prazeres pelos quais já passamos sempre irão nos fazer lembrar das estações mais arrebatadoras de nossas vidas. Desde aquele escorregão engraçado, ou ainda mesmo as fotos que um dia já te envergonhou, momentos estes que deixam saudades e a oportunidade de brincar e deleitar-se do contentamento que este ato de viver pode proporcionar a qualquer momento.
2 de nov. de 2007
Dor x Alegria
Postado por Pedro Henrique Miranda às 12:50:00 0 comentários
31 de out. de 2007
As Sombras
Do que te adianta fazer caretas
caras e bocas
feias e bonitas
se no escuro, nada vêem?
de que adianta gritar
espernear, se debater
movendo todos os seus membros
se cegos e surdos eles são?
de que adiante ter idéias brilhantes
pensar em tudo antes mesmo que aconteçam
fazer de um pequeno lustre, um sol
se acéfalos e opacos eles são?
não brilham, não ouvem, e não vêem...
são simples sombras.
Postado por Nadim, O maluf. às 22:05:00 0 comentários
Hoje, olhei pra cima e a lua estava assim.
Parece mesmo que o meio sabe pelo o que nós passamos e então tenta nos motivar.
Mas eu queria ter andado de bicicleta, o calor não deixou.
Também quis ter empinado pipa, o vento decepcionou.
E ainda tenho que pegar as malas da minha última viagem.
O meio não me deixa...
Não me deixa o sossego.
Fiquei mais atento nas espécies que fazem uma história daquelas grandes.
Indivíduos ansiando um grande: a manhã
Seres que, pelo um ponto de vista científico é impossível, ter uma longa noite.
Ansiando o amanhã saudável.
De um geito humano, escrever errado é certo.
De fato o amor é cego, mas sabemos a verdade.
Sei que você sabe, e sei que, além disso, estou, eu, aqui.
E passeei sim.
Passei a ver mais casais na rua,
Mas o par de que fazíamos parte era o mais formoso deles.
Não me fiz pequeno por dentro...
Postado por Pedro Henrique Miranda às 21:42:00 0 comentários
26 de set. de 2007
“... E volta a ventar no planalto central...”.
E vem do norte... Estranho.
Sempre veio do nascente,
E bem cedinho, bom pra levantar vôo.
Agora, de noite, não venta mais pra lá e sim pra cá.
Ao menos com direção certa, vem e não pára.
Bom pra levantar vôo, no escuro... Estranho.
“O barquinho vai; a tardinha cai”
Postado por Pedro Henrique Miranda às 21:42:00 0 comentários
15 de set. de 2007
Quando acordar e ver que tudo se modificou, cada um terá que descobrir
novamente tudo o que já havia visto.
E caso realmente consigam descobrir, verão que é tudo diferente,
nada estará a "merma" merda de sempre.
Nossos sistemas não nos permitem sair da rotina, apenas mudar de rotina.
Sair de uma rotina casa - trabalho - casa...
para uma... casa - trabalho - INSS - casa
Deveríamos fazer a "merma" coisa que antepassados fizeram
REVOLUÇÃO, e mudar nossa rotina.
Mas vem cá...já não revolucionaram uma vez?
Vamos fazer isso denovo, e entrar em outra rotina?
Pufff!!
Postado por Nadim, O maluf. às 19:43:00 0 comentários
12 de set. de 2007
2 + 2 = 4 ?
E desde quando é necessário receber algo em troca? Desde quando precisamos escrever serto? ...
Há de se pensar que algum dia, nossos favores e nossos acordos se findam em uma só coisa: Um bem estar parecido com a vaidade, a tolice de achar que o serto é errado e que errado nunca é certo. Assim, de longe pra lugar nenhum mesmo.
Postado por Pedro Henrique Miranda às 22:12:00 1 comentários