26 de nov. de 2008

Câncer.

Dos vícios, à dor.
Do trauma, da droga, do sonho.
Masturbação de eu mesmo.
Cansaço do passar presente, natal.

Dos links acessados por você,
Da sua cabeça,
Para o passado.
Para de pensar!
De pensar,
A droga
De novo.

O medo do silêncio do banho.
Ou do pequeno banheiro.
Paranóia.
Daí tapa os ouvidos:
Escuta coração, inspirar do ar,
Cair das gotas na cabeça.
Realidade perfeita...
Trabalho e prazer.

Do tempo que não volta.
Criança, saudade.

Da moto, do passeio,
Da distância e velocidade,
Vontade.

Da morte que vem, veremos.

20 de nov. de 2008

Luz

E se por um acaso a luz acabar?
Saio. Sumo.
Ando. Vago.
Na chuva.
No frio.
Só pra não ter que me enfrentar.

Me encarar de frente.

Defeito?
Hum..
Quem sabe.
MEdo?
Sim. Muito.

16 de nov. de 2008

O sonho é traidor já pelo fato de ser um sonho...

7 de nov. de 2008

Momentos Antagônicos

Hoje, como faz pra te dizer
Que um dia o dia irá chegar.
Sempre, e se eu não tento te falar
Que nunca o nunca chegará...

E se um dia alguém quiser,
Sei não, pode ser.
Pode até acontecer.
Deve ter alguma forma de esquecer quem já nos fez um bem, bem.

Se aqui venta e não chove,
Faz frio e não se tem com o que se aquecer.
Tem alguém aí?
É quem me fará esse favor?

Quando um dia alguém vier,
Não sei quando, mas venha.
Venha.
Sim, tem alguma forma. Essa ciência de só acontecer.

O frio da rejeição.
Receio ser apenas mais uma preocupação, quem sabe.
Mas se não, será um alívio, ah.
Eu sei, tem sim, deter essa sei lá o que.

21 de out. de 2008

Recomenda-se:
http://br.youtube.com/watch?v=gg1hMt0WGJU&feature=related

7 de out. de 2008

Poelítica!

Da discussão com Pedro Miranda:



Horário Político Obrigatório.

Vamos entender:

Cada emissora de televisão, dos canais abertos,

é obrigada a ceder um espaço em seu horário "nobre",

aquele das novelas, pra que políticos criem novelas.

Olha que interessante: As emissoras não perdem a programação.

Trocam uma novela fictícia, por uma real.

Proveitoso não?

"Já que não vamos receber por esse horário...continuemos com nossas ladainhas"

Falemos das novelas reais.

São bem parecidas com as outras...mudam os personagens, os diretores...

Mas as histórias são sempre as mesmas..

Um homem pobre, que nasceu no sertão, foi pra cidade grande, participou de movimentos

pró-povo, e com sangue, suor e lágrimas chegou ao topo.

Me poupem.

Poderia estar falando de amores...campos verdes, flores coloridas.

Dores incalculáveis, ausências.

Mas hoje, se não formos poetas, temos que falar de política. E falando de política, viramos notícia!

Notícia que pode comprar um voto! Voto que compra uma cesta básica, que compra uma família

que vota no candidato X, que paga pra aparecer na televisão.

OPA! Não era Obrigatório?

Ah meus queridos, o ar que se respira é pago. Por que não pagariam por coisas gratuitas?

É. Olha só que ironia. Eu dizendo que eles fazem novelas...todas iguais.

Mas e o que escrevi?! Não está igual a todas as outras coisas que já leu por aí?

É...acho que fui atingido pelas farsas da TV Brasileira. E tome cuidado, você pode ser a "PRÓXIMA VÍTIMA"

Jabor que o diga...

“E tenho dito”




29 de set. de 2008

Aqui ó!

"Já não quero mais escrever sobre a ausência das minhas palavras.". E foi com esta que começamos uma discussão... Procurar novas metáforas, motivos eternos ou efêmeros... Motivos quaisquer, que seja, vai... Eles não virão de qualquer forma. E uma vez um grande amigo me disse:
"'Hoje em dia' já não podemos mais ser poéticos, Pedro. Mas acontece que se não formos, teremos que falar de política." (risos)... Mas Nadim, se não for pela beleza, teremos que ser forçados a ver o feio. E tenho certeza de que o feio também fede (E explicito, não é preconceito). Ou seja, sempre pode ser pior... Mas planejo. E sejamos finos o suficiente para ficar em pé.

Podemos transformar a metafísica em vida!

21 de ago. de 2008

Conversa das entrelinhas

Quanto a conversa passa a ser só detalhes, jogados alí
De forma que só a gente entenda, que começa a ficar bom.
Essa comunicação que preza o mínimo pelo máximo de entendimento.
Subjetiva a ponto de qualquer pensamento se tornar óbvio, porém incerto.
É assim que gosto.
Misterioso,
Com charme...
É uma meta pra se acordar mais feliz.
Significa um motivo de ânsia por saber qual será a próxima resposta.

E ser normal, e não doente, é ser assim.
Esperar pelo o que não se sabe se vai acontecer.
Olhar pra trás e ver que o vale da onda está cada vez mais longe,
Que está saindo deste buraco: depressão.
Saindo junto com uma fila, seguindo mesmo sem saber pra onde vai.
E sigo pois quero, até então é só isso que me faz sair daqui.
Pegadas...

Quando chegar o dia de ver a crista da onda
Não será preciso seguir, saberemos qual é nosso lugar.
Saberemos sem ver, olhar, ouvir.
Só saber.
Aí sim deixamos de esperar pra ver acontecer.
Acontecendo, é possível ver um abismo ou uma nova montanha a subir.

Pedro Miranda
21 de Agosto de 2008 23:42

19 de jul. de 2008

O que alguns dizem

Então...
De onde vem
Essas cores
Sem foco?
Pra onde vão as pessoas
Sem rumo.

Daqui da janela quebrada de casa,
O panorama é diferente.
Tente perceber você!
E se tem uma coisa digo estúpida
É ficar dando pitaco
No panorama de terceiros, segundos, horas...

Formação...
Essa é a hora que eu acho engraçado.
“De acordo com o que estudei...”...
Leia-se: engoliu.
Aceite o que dizem, só...
É mais fácil do que você diz e pensa porra!

Agora fica calado merda!
...
...
Daí vem o silêncio... viu?
A hora de sentir pena, remorso...
Improvisar uma outra intenção para o palavrão.

O silêncio... Mas só se for do lado de fora,
Aqui dentro gritam comigo!
Um caos, e se existir, o inferno está aqui!
Vou fazer agora, pra manter a intenção de ser,
Um nada com nada e só pra ver crítica.
Não com seis como os outros!
Com sete: Caralho!

Daí vem:
“Lindo”
...
...
...
Eu dou risadas novamente.

Se não tiver, aí fico feliz.
Entenderam o que quis dizer.
Com estética...
Caminho...
Arte?
Prazer.

1 de jul. de 2008

O Atual

Já estou há muito a olhar para uma só pessoa.
E ainda considero pouco.
EU considero pouco...
Quem é você?
Quem somos nós?

Minha mãe me disse pra ser cientista...
Meu pai sente calafrios quando falo de música...
O problema é que eu ainda espero um terceiro decidir por mim.
Enquanto isso, faço o que gosto.
Até a vida me deixar no chão...

Pés descalços, sem sentir frio.
Mãos frias, peito aquecido.
Perco o agora pois
Hei de ficar louco
Com anseio de olhar o espelho amanhã.

Estou a olhar agora mesmo, talvez um fiapo de barba a mais.
Sem falar no cabelo que nunca pára de crescer.
Quem hei de ser, só importa a mim?
Questiono-me e o tempo passa rápido.
Olhei-me agora, mas o amanhã nunca há de vir.

Quando me vejo, paro no tempo.
O amanhã nunca será!
E logo após, o passado de depois jamais volta...
Mas, mais tarde, eu nunca hei de ver!
E esse amanhã, não há de me buscar?

Durante, esse tempo que não me solta...

Pedro Henrique Miranda

02:29 1/7/2008

9 de jun. de 2008

Ignorância é palavra de burguês, não é argumento.

Ainda não vi qual é o problema do guri escrever errado. E ser mais clichê que isso, impossível: "Acreditamos em um país democrático, laico, onde todos e todas podem (E DEVEM) se expressar.” Ignorância é saber da realidade e não aceitar! Infelizmente, em um país onde o número de votos é infinitamente menor do que o número de pessoas que tem interesse em votar, não há pesquisa, não há instrução. É dessa forma que temos deputados famosos, porém incapazes de exercer o cargo que lhe foi dado. É dessa forma que ninguém nem lembra o nome das pessoas em que votou. E pior, ninguém sente culpa. Então não se sinta mal pelas pessoas que tratam os pobres mal. Você também não fez nada para impedir o estado que eles se encontram agora. Não fez o dever de casa de cidadão.
Não existe instrução em muitos lugares neste planeta. Mas é muito fácil defender os pobres, assim como é fácil falar contra. Ser digno e honesto é tão fácil como ser corrupto. É fácil, porém a vida se dificulta. É muito fácil um mendigo observar durante pouco tempo um pedreiro para poder se tornar um. É muito fácil, não negue.
Mas é menos esforço pedir dinheiro na rua.
Freqüentar a escola, fazer uma boa redação não são constantes que pré-definem o caráter de alguém. Faço matemática pela Universidade de Brasília (Unb) e conheço um velhinho mendigo que saca de lógica muito, mas muito mais do que muito marmanjo que acabou de fazer o ensino médio em ensino público e/ou particular. E ele aprendeu na rua, ele aprendeu sendo deixado para trás pelos outros mendigos. É sim uma escola da vida! E vá achando que ele sabe menos de cultura do que aqueles que tiveram aulinha de história/geografia.
Pena é o que todos já nascem sabendo sentir. Não é por culpa do cara que "o país está uma merda" (o que já é jargão), não tira o teu da reta. Chamar o cara de idiota, ignorante, o que quer que seja, não vai melhorar a vida de um terceiro que come o pão que o diabo (?) amassou e nem por isso ele tem preguiça de viver. O país é assim, foi assim e espero que mude, não é por culpa de ninguém. É por culpa de TODOS que se corrompem. Seja roubando, seja colando pra passar do colegial. O país é uma merda não é pelo brasileiro que não sabe escrever, mas pelo motivo de que NINGUÉM ABRE ESPAÇO PARA DISCUSSÕES. Não existe uma assembléia nem onde está escrito para haver. Imagine o que não acontece no plenário do planalto central...
Fiquem putos sim, mas por vocês. Ignorância tem um significado muito mais forte do que a semântica usada em n comentários escritos por todos os cantos. Não falo por ninguém, não tomei as dores de ninguém, seja rico, seja pobre.

Pergunto:
Quem é você, que escreve bem, que sabe decorados todos os estados e suas respectivas capitais? Você que já leu de Drummond, Shakespeare até Paulo Coelho...
Independente de sua resposta, visão, moral e qualquer outro paralelismo com “tamanho não é documento”.
Você não é melhor que ninguém.
Não negue.

E pra acabar, eu peço truco.

(Texto escrito a partir de uma discussão do tópico: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7549903&tid=2544922533421173278&start=1 )

19 de mai. de 2008

To querendo um chamego.

To precisando de um colo,

de um belo

dum rosto.


To tirando meu calo,

no ralo,

do poço.


To querendo um laço,

disfarço,

o nó.


To ficando só,

descalço,

sem braço.


To querendo um abraço,

sem laços,

e só.


To andando no espaço,

sem lenço,

sem Sol.


To pedindo espaço,

sem braços,

a sós.


To querendo dizer,

sem medo,

sem dó.


Que tenho um segredo:

Quero um chamego...

E só.


Nadim Maluf

17:50

18/05/2008

9 de mai. de 2008

E depois de tanto...

Acho que eu iria precisar de uma rede e de um violão...
Talvez um conhaque barato, daqueles com gengibre, pra esquentar minha solidão...

25 de abr. de 2008

Guerra Claustrofóbica

Está muito frio agora à noite
As plantas não param de se mexer.
O vento nos traz notícias da cidade.
Mais alguém há de morrer.
Ao acordar, percebia o perdido
O impossivel era o passado consumido

A ironia é estar aqui sozinho,
Neste canto fechado sem ninguém pra ver.
O de repente agia naquela noite.
E mais alguém havia pra esquecer.
Sem tais lembranças até podia ver-me aflito
Não só, não se escuta nenhum grito.

Essa guerra claustrofóbica me prendia todas as noites
E mais pessoas estavam morrendo pela minha covardia.

Ao tentar ser herói,
A mente fecha a porta
A Luz do sol tentava notícias da cidade
Mais alguém morreu?

Não percebes o vazio que me faz?
Não vê o que mata mas faz?
Essa mente custrofóbica é o que tens,
E nem mesmo você sabe que capaz

Um abrigo, a ausência de um além.
A cabeça é o que agora vos mantém
É preciso de um lugar para se esconder?
Isso que vos tem já serviu pra alguém!

A lua me trouxe o vazio
Estou mais uma vez sozinho
As sombras fazem notícias na cidade
Mais um morto na saudade

Essa guerra claustrofóbica sempre me prendeu
Todas as noites mais alguém morreu

Ao tentar ser herói,
A mente fecha a porta
Os homens levam notícias pra cidade
Mais alguém morreu.

Por Pedro Miranda
18:55 11/7/2007

-É negrinho, agora já está livre.
-Livre?!
-A tão falada justiça passou por aqui.
-Justiça?!
-É, justiça aquela que ...
-Ah, sim! Lembro-me muito bem dela, veio e não me viu. Cega se não me engano, né?
-Justamente, ela mesma.
-Dizem que eu é que não a vi passar por aqui!

Por Pedro Miranda
30/05/2006 00:29:13

Negro e estrelado

Hoje demorou a anoitecer.
Ainda de tarde eu já via estrelas,
A escuridão fez questão de demorar.
Por fim ele chegou, negro e estrelado,
Às vezes poucos, de nós, dão a verdadeira importância.

Como será que elas, as estrelas, nos vê?
Elas são pontos que iluminam a terra onde sento,
Pontos e mais pontos que olham pra gente.
Todas as noites, desta vez, de tarde também.
Às vezes elas podem se adiantar.

Isolamento para o céu,
E que, aliás, é pra ele que olho neste momento.
Lembro-me de muitas horas, minutos, enfim noites.
Infinito em memórias,
Às vezes finito em espaço.

Não se encontra a pureza do céu.
Lá de cima pode-se ver
Uma correria diária, barulhenta e retrógrada.
É simplesmente outro lugar...
Às vezes paramos e apenas olhamos para cima.

Nesse momento ele nos abriga,
Obriga-nos à concentração,
De pensar na emoção de
Olhar para o que nos olhou desde que nascemos e
Às vezes dar uma mínima importância a ele.

Pedro Miranda
31 de julho de 2006, 19:01:06

26 não é nada em vista o que realmente é.

Há Horas

Tem hora que me canso de viver,
Canso de me ver
Vida, eu não quero mais ser,
Não quero mais te ter.
No entanto, tem hora que é bom sentir o ar,
É bom poder me mostrar.
Vida, agora estou aqui para acertar
Os ponteiros do relógio que outrora deixei atrasar.
Sem hora para me opor
Cem horas para propor
Vida, deixe-me aqui neste canto de dor,
Mesmo só, ainda sei me indispor.
Aprendo a ser melhor e posso me fortalecer.
Você é mesmo assim, feita para me submeter?
Talvez, quem sabe, exista alguém a me suceder.
E sei que existe alguém, que não eu, a padecer.

Nadim Maluf e Pedro Miranda (20:06 Sexta-feira, 27/4/2007)

Culpa

O pincel ainda é meu!
E por falar nisso, eu nunca pedi o teu...
Daquela vez que me emprestaste foi porque quis.
Sem falar que dos caminhos que fiz
Não seguiu nem algum desses.

A curva é o atraso de uma reta...
É de fato que não presta.
E te fiz sim uma trajetória decente.
Mas se administrares os negócios do ausente e do ignorante,
Deves responder pela culpa e pelo dolo.

Que responsabilidade é essa que não sinto de forma alguma?
Ainda espero por ela, minhas mãos cansei de lavar.
Já até me sentei.
Prometeram-me desculpas e cá estou a esperar.

...

Pedro Miranda 15/05/07

Ensaio

Aqueles discursos pré-fabricados.
Seja no banho,
Na cozinha, com a geladeira aberta.
De frente para o espelho talvez.
É sempre algo repetido muitas vezes.
Treinado em infinitos tons.

Tons de cinza?
Sem graça, responde ele mesmo.
Mas é bem clássico, retruca ele, de novo.
“Não não... Talvez o problema não seja visual...”
Sim! É isso! Não é uma questão de panorama, solucionou.
“Mas muitos tentam assim...” Uma aproximação já batida.
...
Depois de tentativas ínfimas, o apaixonado desiste.
É demais para palavras,
É demais para a razão.
Existe toda uma preparação de oração, apenas para chegar perto,
E não falar.
Olhar.


Pedro Henrique Miranda 00:18 21/3/2008

14 de abr. de 2008

escrever...

E de tristezas eu vou escrevendo
Como quem não ouve a massa
Tomando um gole de cachaça
Fingindo não estar vendo

Transcrevia tudo o que passava
Tanto pela mente
Quanto pela praça

Praça das minhas tristezas
A mente dos da praça
E tirando a carapaça
Se esvaiam as riquezas

E de pobrezas ressaltantes
As minhas já bastantes
Fazem parte do montante
De todos os meus soantes.

Nadim Maluf
10:08
14/04/08

9 de abr. de 2008

Farpa

É engolir sem nem ao menos querer mastigar.
Fazer um convite a um lugar onde
Você mesmo não iria, não é recíproco.
Um crítica sem base, mas com motivo.
Ou pior:
Dormir sem sono ou pensar drogado,
Dói demais a cabeça, dói de mais, a preocupação.
Tudo fica pior quando se tem um pesadelo consciente,
Ter a certeza de que não irá morrer,
Mas não saber até onde se pode ir.
O medo de avançar
Em tudo na vida.
No trabalho,
Nas conversas,
No semáforo,
No amor.
Não se tem limite,
Ainda mais nesse último.

Um pedacinho minúsculo de madeira encravada no braço esquerdo.
Aquela farpinha que se sente sempre que passa o dedo,
Mas quando vai ver se existe mesmo...
Não se vê.
Quando acha que tem algo,
Mas não tem.

Daí volta a droga
De acordar de um sono mal dormido,
Caretar depois de uma viajem mal pensada,
Ou talvez pensada de mais...
Relaxar depois de apanhar e,
Sem sentir o gosto,
Cuspir, junto com os dentes, o sangue e que já não é mais seu.
Sem sentir o gosto e sem sentir a pele arder.
Rima fazer com prazer,
Tremer,
Correr,
Aborrecer,
Debater e se defender,
Ferver,
Arrepender,
Beber,
Esquecer,
Gritar.

Depois que esquece,
O pesadelo acaba...
O limite é diferente do lugar onde para.
É o real que vem e diz o limite e onde parar, apanhar, relaxar.
Gritar, nesse caso, não rima,
Morrer.


Pedro Henrique Miranda
01:01 9/4/2008

26 de mar. de 2008

O que o homem tem com isso???

7 é um número peculiar...
Tudo bem... Seriam 6 mas são 7 os dias da semana, pois Deus resolveu descansar no último
São sete notas nas escalas naturais, ao menos na música ocidental.
são 7 cores no arco ires, para os não daltônicos.
Apesar de pequenos, sete são os coleguinhas da branca de neve.
Não são 3, nem 5...São 7 os sábios gregos, e que nasceram na grécia, olha só!
Sem falar nos defuntos, que estão numa distância de... Isso mesmo!!! Sete palmos do nível terrestre!
Enfim...
Lembrando que o sete vem depois do seis e precede o oito,
além de ser a quantidade de letras da palavra "Caralho", o sete é um número místico, assim podemos dizer...
E tem mais... Acabei de descobrir que 7 é o número de peças de cerâmica que determina a altura do meu banheiro...
Sete também é primo. =S
O número de páginas da carta de Pero Vaz de Caminha é quanto? Eu te pergunto.
É o mesmo número de vezes que Joana D´arc, ao ser queimada, exclamou o nome de Jesus. E ainda assim ele não a salvou...


E me diz... O que o homem tem com isso, especialmente o arquiteto da minha casa?
...

28 de jan. de 2008

Era uma vez...

Ainda cedo da manhã ele se preparava pra beber a última dose da garrafa e, logo que possível, colocaria seus velhos chinelos e, para mais uma vez, a terceira da semana, comprar um escocês barato na venda da esquina...

A última vez que lhe acontecera tal fato foi há um tempo atrás, desde então, saberia quando viria o terceiro acontecimento, e com certeza ele não estava errado. O sexo se tornou decadente após sua ex-esposa não o querer mais, e ainda se pode escutar os gemidos dela lá do sofá da sala, por insuficiência financeira, decidiram morar junto e era a vez dela usar a cama.

O pessoal do trabalho finalmente respondeu, o papel de psicólogo que iria fazer foi indeferido, o produtor queria alguém com nome... Woody Allen talvez pudesse usar tal história, mas sua vida apenas começara e ele tinha acabado de decidir que este seria seu último maço de cigarros.

Continua...