11 de fev. de 2010

Às vezes verdes (Canção)

Tenho chegado cedo da manhã em casa.
Só pra ver - quem sabe - o sol nascer.
Mas é que nessa última madrugada,
Me veio outra canção.
E eu já não tinha tanto
Prazer como outrora feito.

Não me deito um tanto mais cedo - é por eles.
Eles, que não me dizem nada.
Que anseio saber o que podem me falar.
O que há por dentro?
Ninguém vê?

Talvez tema de um olhar qualquer
Há quem pare de saltar
Por não querer mais pousar.
Há quem pouse apenas
Para saltar de novo.
*
Sou quem espera o tempo que for
Para secar as roupas no vento da chuva.
Sei que esses olhos já piscaram pra mim,
Também gosto deles bem abertos.

Te faço essa peça em 3
Que é pra nós valsarmos.
E na conversa
Me calo sem um texto.

Meu sentido sexto já não sabe se portar.
Talvez se me desse algo, um olhar.
Que me falasse o que é você ou
Que aprovasse um pouco do jeito que sou!
*
Quem espera o tempo que for?
Para secar as roupas no vento da chuva.
Sei que esses olhos piscarão pra mim,
Também gosto deles bem abertos.

6 de fev. de 2010

Ás vezes verdes.

Tenho chegado de manhã em casa.
Só pra ver...
Quem sabe também o sol nascer.
Mas é que nessa última madrugada,
Percebi outra canção.
E eu já não sentia tanto,
Tanto prazer como outrora feito.

Não me deito um tanto mais cedo, por eles.
Que me olham, e não me dizem nada.
Que anseio saber o que podem me falar.
O que há por dentro?
Ninguém vê?
Percebo que talvez tema de um olhar recíproco.
Procura por proteção. É, é isso...
Uma procura por proteção.
Comprovo, se sente vulnerável.
Está triste e se levantando.
- Sou o que és, mas ninguém me vê -
*
Não sei o que dizer por agora...
E se dizer pelo dizer fizesse diferença,
Pessoas como eu talvez não existiriam.
Pelo despreparo de um contexto, me calo.

Já faz um tempo que não me pego com essa vontade de escrever... e me lembrei que gosto disso.
Gosto disso.
Gosto sim.
Sábado, 6 de fev.