Guerra Claustrofóbica
Está muito frio agora à noite
As plantas não param de se mexer.
O vento nos traz notícias da cidade.
Mais alguém há de morrer.
Ao acordar, percebia o perdido
O impossivel era o passado consumido
A ironia é estar aqui sozinho,
Neste canto fechado sem ninguém pra ver.
O de repente agia naquela noite.
E mais alguém havia pra esquecer.
Sem tais lembranças até podia ver-me aflito
Não só, não se escuta nenhum grito.
Essa guerra claustrofóbica me prendia todas as noites
E mais pessoas estavam morrendo pela minha covardia.
Ao tentar ser herói,
A mente fecha a porta
A Luz do sol tentava notícias da cidade
Mais alguém morreu?
Não percebes o vazio que me faz?
Não vê o que mata mas faz?
Essa mente custrofóbica é o que tens,
E nem mesmo você sabe que capaz
Um abrigo, a ausência de um além.
A cabeça é o que agora vos mantém
É preciso de um lugar para se esconder?
Isso que vos tem já serviu pra alguém!
A lua me trouxe o vazio
Estou mais uma vez sozinho
As sombras fazem notícias na cidade
Mais um morto na saudade
Essa guerra claustrofóbica sempre me prendeu
Todas as noites mais alguém morreu
Ao tentar ser herói,
A mente fecha a porta
Os homens levam notícias pra cidade
Mais alguém morreu.
Por Pedro Miranda
18:55 11/7/2007
25 de abr. de 2008
Postado por Pedro Henrique Miranda às 00:30:00
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário