19 de jul. de 2008

O que alguns dizem

Então...
De onde vem
Essas cores
Sem foco?
Pra onde vão as pessoas
Sem rumo.

Daqui da janela quebrada de casa,
O panorama é diferente.
Tente perceber você!
E se tem uma coisa digo estúpida
É ficar dando pitaco
No panorama de terceiros, segundos, horas...

Formação...
Essa é a hora que eu acho engraçado.
“De acordo com o que estudei...”...
Leia-se: engoliu.
Aceite o que dizem, só...
É mais fácil do que você diz e pensa porra!

Agora fica calado merda!
...
...
Daí vem o silêncio... viu?
A hora de sentir pena, remorso...
Improvisar uma outra intenção para o palavrão.

O silêncio... Mas só se for do lado de fora,
Aqui dentro gritam comigo!
Um caos, e se existir, o inferno está aqui!
Vou fazer agora, pra manter a intenção de ser,
Um nada com nada e só pra ver crítica.
Não com seis como os outros!
Com sete: Caralho!

Daí vem:
“Lindo”
...
...
...
Eu dou risadas novamente.

Se não tiver, aí fico feliz.
Entenderam o que quis dizer.
Com estética...
Caminho...
Arte?
Prazer.

1 de jul. de 2008

O Atual

Já estou há muito a olhar para uma só pessoa.
E ainda considero pouco.
EU considero pouco...
Quem é você?
Quem somos nós?

Minha mãe me disse pra ser cientista...
Meu pai sente calafrios quando falo de música...
O problema é que eu ainda espero um terceiro decidir por mim.
Enquanto isso, faço o que gosto.
Até a vida me deixar no chão...

Pés descalços, sem sentir frio.
Mãos frias, peito aquecido.
Perco o agora pois
Hei de ficar louco
Com anseio de olhar o espelho amanhã.

Estou a olhar agora mesmo, talvez um fiapo de barba a mais.
Sem falar no cabelo que nunca pára de crescer.
Quem hei de ser, só importa a mim?
Questiono-me e o tempo passa rápido.
Olhei-me agora, mas o amanhã nunca há de vir.

Quando me vejo, paro no tempo.
O amanhã nunca será!
E logo após, o passado de depois jamais volta...
Mas, mais tarde, eu nunca hei de ver!
E esse amanhã, não há de me buscar?

Durante, esse tempo que não me solta...

Pedro Henrique Miranda

02:29 1/7/2008