13 de abr. de 2009

Quando olho para o que escrevi no passado,
Quase - quase - sempre observo o presente...
Fico até meio preocupado com esse 'dom' de me prever.
Talvez eu já tenha vivido a minha vida, agora tudo fica se repetindo indefinidamente.
Ou então são meus desejos inconscientes que por algum motivo escrevo e daí se tornam realidade.
Mas se tratando do querer alguém,
Eu venho pedir - uma prece -, alguém me acha.
Por favor?
Quer dizer, já fui achado.
Preciso saber se eu achei.
Preciso.
Não quero machucar.
Não quero ser machucado.
Até por que dói quando acontece.

5 de abr. de 2009

As crônicas que faço.

Não são virtuais, imaginárias.
Dos poemas que escrevo, não existe um, nenhum, que eu me orgulhe pelo fato de ter escrito.
Mas reconheço, sou eu.
Digo, os personagens que são meus.
Meus eu, todos eles.
Aí sim me orgulho. De ler, e ver que não é o João que tá na história.
Pedro Miranda.
Sou eu. O que sofre nos versos.
O que felicita nos refrões.
O que reclama. Ou clama por atenção e afago.
...
O pior é que não consigo.
Não sei fazer outra coisa se não escrever auto-biograficamente.
Não dá pra inventar uma vida.
Não cabe.
É demasiado complexo.