5 de abr. de 2009

As crônicas que faço.

Não são virtuais, imaginárias.
Dos poemas que escrevo, não existe um, nenhum, que eu me orgulhe pelo fato de ter escrito.
Mas reconheço, sou eu.
Digo, os personagens que são meus.
Meus eu, todos eles.
Aí sim me orgulho. De ler, e ver que não é o João que tá na história.
Pedro Miranda.
Sou eu. O que sofre nos versos.
O que felicita nos refrões.
O que reclama. Ou clama por atenção e afago.
...
O pior é que não consigo.
Não sei fazer outra coisa se não escrever auto-biograficamente.
Não dá pra inventar uma vida.
Não cabe.
É demasiado complexo.

Um comentário:

Bibi Ávila disse...

É... não dá! :S