17 de jul. de 2010

O cotidiano, considerando a dualidade vida-morte, pode ser um espaço de criação ou cópia

Se trata, antes de mais nada, de definir que a vida e a morte são um conceito puramente humano. Faz-se a vida quando nos deparamos com uma consciência ativa. Faz-se a morte quando, dentro do que vemos, tudo para. - Há que se analisar que o externo é cíclico e independe da existência da vida como conceito aqui definido. Partindo desses princípios, a vida na verdade é posse daqueles que pensam e a teorizam - a criam. O fardo de um pensador é naturalmente criar. A cópia cabe a aqueles que fazem parte do externo cíclico. Se faz então presente a metafísica.

A vontade do homem definir todo um significado metafórico para a vida é justamente o que nos faz ter medo de vivê-la e/ou deixá-la. Natural do pensante se deparar com a possibilidade de não criar mais. É o fim apenas para aquele que se deu conta de que sua consciência deixará de existir. A morte e certeza de que ela virá é uma criação de princípio egocêntrico, pois sabemos que o ciclo continua sem a "vida".

Talvez se fosse concebido não um início e um fim, seríamos livres para criar mais e mais - Pois a realidade é infinita, se auto-copia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Texto bom,bem integro no tema.